pensando alto: episódios ordinários
16.07.24
algum dia, eu quero me lembrar de tudo isso com orgulho, sabendo que, de tudo que o que poderia ter sido, dos milhares de finais possíveis, eu fiz a escolha certa. quero ter orgulho da minha história. quero ser feliz com a minha vida comum. a vida é um privilégio. apenas quero estar aqui.
no meu banco de memórias, encontro momentos que me revelaram a jovialidade da minha própria percepção de companhia. de alguma forma, é um estado de reconexão com o mundo, um renascimento em vida. nossa jornada se compõe por fases e em cada uma delas, percebemos novas mudanças na mesma pessoa que, somos nós. eu gostaria de entender isso como uma busca incessante por respostas que não posso ter. mesmo ciente dessa minha tendência, acredito que pelo menos agora estou em momento da vida que só preciso estar presente nela para captar alguma pista. só deixar acontecer. da melhor maneira possível, porque a única coisa que tenho agora é este instante. o tempo é a coisa mais preciosa e rara que temos. não descobri isso do dia para a noite. levei dias. busco fontes que possam me ajudar a pensar melhor, sejam elas pessoas influentes em determinado assunto ou livros. o que quero dizer é que, essas inspirações clareiam a minha mente.
o tempo não é matéria e a matéria é ligeiramente temporária, considerando a dimensão real do tempo e do universo. não somos nem 1% de tudo que há. ultimamente venho pensando que, um ciclo que se repete e vem à tona de maneira quase sorrateira e imperceptível, mas e se lá no fundo nós formos apenas formigas? formigas pequenas. se for verdade, então sinto muito, mas não somos tão especiais assim. acho que a singularidade da vida humana e a sua preciosidade está na maneira como a dirigimos e atribuímos valor. nós que colocamos valor nas coisas. colocamos ou tiramos. as coisas do mundo simplesmente estão lá. nossa vida é um aglomerado de episódios ordinários aos quais reescrevemos de diferentes formas.
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