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estranho alívio do fim.

  16.06.25 eu tive medo que esse dia chegasse, mas quando finalmente veio, foi como se eu tivesse me tornado uma pena leve, perdida no ar em um campo claro de outono. não havia mais nada a temer perder: eu já havia perdido tudo. - eu não tenho medo de perder mais nada.  muitas coisas em vida despertam curiosidade. um livro novo, um vizinho misterioso, um filme recém lançado. há uma infinidade de coisas lá fora que podemos descobrir e seguir como se não tivéssemos passado por uma ansiedade quase esmiuçante em análise sobre o que era aquilo. mas é isso que é: uma continuidade de fluxos autônomos que não se desfazem após um erro ocasional e isolado. deveríamos ouvir a vivacidade que a natureza carrega em si. não é como nós, que despencamos a cada batida. poderíamos nos reinventar a cada capítulo, escrever uma nova página e buscar essa infinidade de coisas não conhecidas que a vida carrega por aí. eu passei tanto tempo com medo. medo de perder, medo de ver tudo desmoronar, de fica...

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